Dei altas gargalhadas com esse episódio. Fazia tempo que Os Simpsons não eram tão críticos. O alvo da metralhadora amarela foi a cultuada Apple, empresa de software e hardware. A idéia de colocar a loja da maçã dentro de um cubo de vidro foi muito boa. Representa bem como a empresa se sente diante do mercado. Outro bom momento é a imagem no telão de Steve Jobs, tratado como um deus pelos clientes.
No episódio Lisa fica apaixonada pelo iPods, mas não tem grana pra comprar, nem mesmo um falsificado. Ela só acorda pra realidade quando chega a primeira Mac Conta. Sem grana pra pagar os 1.212 arquivos baixados do iTunes, a menina vai chorando até o escritório submerso de Steve Jobs. Muito simpático, ele oferece um emprego pra ela. Os olhos de Lisa brilham como um Mac Cube desligado. Mas o emprego é ficar fantasiada de iPod numa esquina distribuindo panfletos. Muito, muito bom!
Toda essa avalanche de iPods, iPhones e demais aparelhinhos brancos luminosos tratados como ícones futuristas, serve apenas para esconder a decepcionante década de 2000. A humanidade acreditou por muito tempo que na virada de milênio atingiríamos tecnologias ultra-avançadas, voaríamos em carros futuristas, viveríamos em casas inteligentes. A realidade que nos sobrou foi um simples tocador de música. No episódio de Comichão & Coçadinha, eles brincam com as invenções de Albert Einstein, entre elas a Bomba Atômica e a Máquina do Tempo. Esse sim era grande gênio. Jobs é só um vendedor de sucesso.
Noutra ponta do episódio Bart ganha um novo amigo, Bashir, um menino muçulmano recém chegado da Jordânia. No episódio Bart tentará defendê-lo das afiadas garras da sociedade americana, que não tolera diferenças. Porém, o pior dos adversários de Bart está dentro de casa. Homer desconfia que o pai de Bashir seja um terrorista e encarnará Jack Bauer para provar sua teoria. Salaam Aleikum, Homer!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 COMENTÁRIO(S):
Postar um comentário