As peças ganharam o Leão de Bronze no Festival de Cannes 2006. Destaque para a bela fotografia de Jimmy Fok.
O assunto é polêmico. Uma reportagem no portal da BBC Brasil divulga dados leventados pelo Fundo das Nações Unidas para Populações consolidados no relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), defende que o controle de natalidade e educação sexual são fundamentais para combater a pobreza nos países em desenvolvimento. O trabalho sugere que há uma ligação direta entre demografia e crescimento econômico.
De acordo com o estudo, os países que apresentaram taxas decrescentes de natalidade nas últimas décadas ampliaram seu crescimento econômico. A ONU usa o caso brasileiro como exemplo, dizendo que a queda nas taxas de natalidade do país tem relação com seu crescimento econômico.
Nos cálculos dos especialistas da ONU, a queda constante da natalidade no Brasil seria responsável por um crescimento médio anual de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país desde a década de 70. Os dados usados pela ONU mostram que o Brasil tem atualmente uma taxa de natalidade de 2,15 filhos por mulher - a taxa de estabilidade populacional é de 2,1 filhos por mulher.
A ajuda às mulheres no controle da natalidade e na educação relacionada a questões reprodutivas também é indicada como uma das principais formas de atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidas pela ONU.
Segundo o portal da BBC Brasil, as metas prevêem a queda da fome e da probreza no mundo pela metade até 2015. Prevêem também a queda da mortalidade infantil e do número de pessoas infectadas pela Aids, além do aumento da igualdade entre os sexos e o desenvolvimento sustentável.
No entanto, Scott Weinberg, porta-voz do Instituto de Pesquisas de População, dos Estados Unidos, afirma que o relatório não passa de propaganda. Segundo Weinberg, o relatório diz, em resumo, que diminuir a taxa de natalidade em países em desenvolvimento diminui a pobreza. Mas, para Weinberg, não há base científica para essa conclusão.
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