Olga (Olga, 2004) é realmente um filme para vencer prêmios. Perfeito tecnicamente: luz, fotografia, figurino, maquiagem, roteiro, atuações, enfim. Só a música que achei que poderia ter um melhor ritmo, ser mais contagiante. É interessante notar os conflitos que Olga enfrentava ao ter que optar entre o amor de Luis Carlos Prestes e a luta por seus ideais. Em uma das passagens Olga fala a Prestes: "perto de você eu não me reconheço". Um verdadeiro clássico do cinema nacional. Leia abaixo o trecho da última carta escrita por Olga, 33 anos, momentos antes de ser enviada para a câmara de gás, em Bernburg, Alemanha, em 1942.
"Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegar. Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir, para ser mais forte amanhã. Beijo-os pela última vez."
Confira o trailer (em alemão) clicando no botão play da imagem abaixo.
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